sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente

Não poderia deixar passar em branco uma data de tamanha importância.
Prometo falar sobre o tema durante a semana; hoje só dei uma passada para fazer o registro.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A lista de dona Pérola

Mais uma página da pasta que organizei com a lista dos "pelamordedeus" da professora Pérola:

Na hora de arrumar meu prato, sempre ponho mais arroz e feijão e menas verduras. Sei que não é um hábito saudável, mas as verduras sempre me deixam meia enjoada.
O almoço, lá em casa, é servido ao meio-dia e meio. Pontualmente!

Pelamordedeus três vezes! Chego a ficar arrepiada!
Não existe a forma menas!!!
O correto é menos verduras, menos casas, menos erros, menos equívocos, mais atenção, mais amor à língua-mãe!

Ninguém fica meia enjoada, meia cansada, meia atordoada...
O correto é meio enjoada, meio cansada, meio aliviada!!!

Alguém pode almoçar ou fazer qualquer outra coisa ao meio-dia e meio (dia?)!?! Nããããão!!!
Algumas pessoas costumam almoçar ao meio-dia e meia (hora!)!!!

A turma lotaram um ônibus para passar o dia na praia! Na última hora resolvi ir junto e a gente fizemos uma viagem inesquecível!

A turma lotaram e a gente fizemos?!? Pelamordedeus!!!

O correto é a turma lotou um ônibus e a gente fez uma viagem!

Bem, outro dia eu volto com outra página da "pasta-pérola"... vermelha, por sinal!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A coroação de maio

















Se eu tivesse meus 7, 8 anos, teria colhido todas essas rosas do meu jardim, arrumaria todas elas em um lindo ramalhete e provavelmente já estaria pronta para ficar na fila que se formava na porta da Igreja Matriz, durante todos os dias do mês de maio.
Na certa, teria que dar uma ou outra para alguma criança que sempre chegava de mãos abanando, enquanto esperávamos ansiosos que a porta da igreja se abrisse, na hora da ave-maria.
Quando finalmente conseguíamos ver no fim do corredor que levava ao altar-mor a imagem de Nossa Senhora, a emoção tomava conta de todos e a solene cerimônia tinha início.
Em frente à imagem ficava uma caixa de papelão, forrada com papel de presente, onde cada um depositava sua flor com o máximo cuidado possível. Uma sensação inefável!
Desde que voltei a Tietê, fiz minha coroação de maio da minha casa, de olhos fechados. Hoje, no entanto, posso levar as flores até a igreja, pois abri os olhos e vi que já tenho um lindo jardim.




domingo, 30 de maio de 2010

Marcelo Tupinambá


Filho de Eduardo Lobo, regente da Banda Santíssima Trindade, de Tietê, e sobrinho do maestro Elias Lobo, Fernando Lobo (que assumiu o nome artístico citado no título da postagem), nasceu nesta cidade, em 29 de maio de 1889 e faleceu em São Paulo, no dia 4 de julho de 1953.
Desde criança revelou inclinação para a música, aprendendo piano de ouvido e, mais tarde, violino com Savino de Benedictis.
Em 1907, com apenas 15 anos de idade, apresentou-se em várias cidades do interior paulista, acompanhando ao piano o célebre flautista Patápio Silva. Nessa época, já vivia na capital, onde cursou a Escola Politécnica de São Paulo. Formado engenheiro civil em 1916, exerceu a profissão até 1923, quando uma doença dos olhos o obrigou a desistir da carreira. Foi então que passou a dedicar-se inteiramente à música, escrevendo peças de caráter popular e erudito.
Musicou poemas de Vicente de Carvalho, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Olegário Mariano, Coelho Neto, entre outros, inclusive seu conterrâneo, Ariovaldo Pires, o Capitão Furtado.
Firmou-se como autor de melodias de inspiração sertaneja; suas composições foram publicadas por editoras paulistas e divulgadas, inicialmente, através do teatro musicado.
As revistas Cenas da roça e Flor do sertão, ambas de Arlindo Leal, incluíram êxitos como Tristeza de caboclo (com Arlindo Leal) e Maricota, sai da chuva.
Suas músicas foram gravadas pelos mais conhecidos cantores da época, como Francisco Alves, Gastão Formenti e Vicente Celestino; cantoras de destaque, como Bidu Saião, interpretaram canções suas em salas de concerto.
A Casa de Cultura de Tietê guarda, com respeito e carinho, o violino do compositor.