sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mais um aniversário!

Comemorei meus 61 anos ao lado das criaturas que me querem bem e são correspondidas, claro.
Um dia ensolarado, céu azul, um ventinho fresco, gostoso... Passei a quarta-feira muito feliz, contabilizando os ganhos acumulados nos anos que já vivi: a idade credencia, amacia, apazigua, harmoniza, alivia, silencia... Me fez entender que solidão é liberdade, liberdade de dizer-me, por exemplo, que já não sou obrigada a nada! Já não preciso convencer-me de nada!
Por isso, reverencio, com respeito e alegria, a Velha sábia e serena que está nascendo dentro de mim: bem-vinda seja!

domingo, 10 de outubro de 2010

Domingo, um poema infindo!

Bem, não quero passar outra semana, outro domingo, com este poema que não consegue ter um fim. É o seguinte: resolvi terminá-lo de uma forma tal que os 3 versos que Olívia me mandou não "casam" bem dentro do contexto e vocês vão ver o porquê daqui a pouco. O que poderíamos fazer, Olívia, é um outro poema cujo título seria O domingo não demora, em que falaríamos das situações que, como a geleia de amora no lanche das 4 horas, fazem o dia passar rápido, gostoso. Que tal a ideia? (Não me acostumo com a ausência desses acentos!)
Vamos pensar sobre ela com calma, é a minha sugestão.
Agora, vamos ao poema que teve um fim!

O Domingo não acorda
passa seu tempo dormindo
passatempo...

Domingo pede cachimbo
pede paciência
pede muita calmaria
cal-Maria...

A Natureza também silencia.
Ninguém fala
ninguém pia
só o vento assobia
ventania...

Domingo é um dia infindo!
O tempo não passa
passa, tempo
passa lento
tempo lento...
Calma-ria
calma, tia
calma, Bia,
calma, Lia...
Voa, vento
voa, Bento
voa, João
voa, Maria
ventania...

Venta forte, Ven-ta-niiiia,
faz terminar o dia!