sexta-feira, 26 de junho de 2009

A casa-cueva



As cuevas são formações naturais que existem em algumas montanhas; podem ser de origem vulcânica ou produzidas pela erosão causada pela água em algum material arenoso.

Na Idade Média, provavelmente, começaram a ser utilizadas como moradias provisórias por pastores e camponeses.

Mais tarde, chegaram a ser ocupadas também por bandidos, assaltantes, los salteadores de caminos, e ciganos.

Com o tempo foram se transformando em moradias "quase " normais, embora, atualmente, ninguém esteja autorizado legalmente a viver nelas, uma vez que não possuem a chamada cédula de habitabilidad, que corresponderia ao nosso "habite-se".

Outra vez os moinhos...


Faz dias que estou pensando na viagem que fiz a Campo de Criptana, terra dos moinhos de D. Quixote.
Começo a olhar as fotos, ler as anotações feitas, fecho os olhos e me lembro, mais que isso, vivo de novo a situação a que cada uma das imagens me remete.
E a alegria que senti naqueles momentos, volta com toda a força da primeira vez.
O mais incrível é que, embora realizado, o sonho continua um pouco sonho, ainda, não sei bem como explicar... É como se houvesse um componente mágico que conseguiu unir a minha alma à do Cavaleiro Sonhador, de maneira irreversível, eterna.
Para celebrar esta ligação tão forte fui buscar as fotos de uma casa-cueva que conheci e que me encantou. Entrar nela, percorrer seus diminutos cômodos foi sentir a emoção dos séculos de história que já haviam sido vividos naquele lugar.
Tenho que voltar a Campo de Criptana.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cadê a brincadeira?

Você tem criança pequena em casa? Filho, sobrinho, neto, afilhado?
Pois então ache um tempinho, segure sua mãozinha, com a palma para cima, e, bem devagar, vá percorrendo-lhe o braço com os dedos, como se estivesse andando sobre ele. Enquanto isso você vai dizendo:

Cadê o toucinho daqui?
Gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi amassar o trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar o ovo.
Cadê o ovo?
O padre bebeu.
Cadê o padre?
Foi rezar a missa.
Cadê a missa?
O povo ouviu.
Cadê o povo?
Foi por aqui, por aqui, por aqui....

Quando chegar no "por aqui", começa a sessão de cócegas, de levinho, embaixo do braço, na cintura, na sola dos pés... Essa parte da brincadeira é por sua conta.
Tomara que ela seja muito divertida para ambas as partes!

domingo, 21 de junho de 2009

Pé de cachimbo ou pede cachimbo?

Na minha cabeça de até pouco tempo, que simplesmente repetia o que havia gravado quando criança, não havia sombra de dúvida: pé de cachimbo e pronto.
Um belo dia, não sei bem como nem por que, pensei sobre o caso e cheguei à conclusão de que o domingo pedia um cachimbo. Óbvio!? Nem tanto... A imagem de um pé de cachimbo de barro em um domingo, dia sem sal nem açúcar em todos os lugares do mundo, até que era bem engraçada.
Então, vamos lá, para apimentar um pouco esse dia.
Mas que fique bem claro que esta visão do domingo é absolutamente subjetiva. Portanto, cada qual escolhe a versão que quiser.

Hoje é domingo,
pede cachimbo
(ou pé de cachimbo...),
cachimbo é de barro,
bate no jarro,
o jarro é de ouro,
bate no touro,
o touro é valente,
chifra a gente,
a gente é fraco,
cai no buraco,
o buraco é fundo,
acabou-se o mundo!

E tenham todos um bom final de domingo e uma ótima semana!