sábado, 27 de novembro de 2010

O amor-agarradinho

Os galhos da trepadeira de flores cor-de-rosa forte, bem miudinhas, levavam meus sonhos de amor por paredes e telhados, se enroscavam nas chaminés, avançando sempre, invadindo territórios alheios sem pedir licença. Meus sonhos de amor agarradinhos não tinham limites; conseguiam escapar até de tesoura em tempo de poda.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O pássaro arquiteto


Fui pôr a dália no jarro
pelo espelho vi a janela:
me espiava um joão-de barro.