sábado, 20 de novembro de 2010

Sementinha de poema

Há dias estou com algumas palavras martelando em minha cabeça, insistindo, pedindo para sair: toca, tocaia, entocar, atocaiar, entocado... paca, tatu, coelho, teiú... toupeira, tapiti, capivara, preá... cava, cavar, buraco...

Hoje começaram a se formar algumas frases, soltas, livres...

Cadê a paca, tia Tuca? Tá na toca? E o tatu? Foi na toca do tapiti?
Não, tapiti não faz buraco, não tem toca, Cadu.
Tapiti, não, toupeira, sim, capivara, não, preá, sim...
Será que paca come pipoca, tia Tuca?
E o tapiti? Tapiti come pequi?
Você sabe o que é pequi, Cadu?...

Um canteiro acaba de ser semeado. Será que vai dar poema?!?
Só o tempo poderá dizer. Eu prometo ao tempo que vou tentar; vou regar, cuidar da terra, tomar conta, enfim.

Se alguém estiver disposto a colaborar, saiba que toda ajuda será muito bem-vinda!

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