sábado, 6 de novembro de 2010

Desabafo de um narrador sensível

Agora, já totalmente recuperado, venho a público para protestar contra a imerecida bronca que levei da dona Sapa Matraca Zilaaaaaaaaaaaaaaah!
Não consigo narrar, simplesmente, sem colocar em minha fala um pouco da emoção que a história também me passa. Mas tenho certeza de que nunca extrapolei, nunca faltei com o respeito aos personagens, sejam eles protagonistas, antagonistas ou coadjuvantes.
É uma pena que eu tenha ficado tão nervoso, pois isso sempre acontece comigo quando sou pego desprevenido, e demorasse para me reabilitar. Fiquei com os ouvidos cansados de ouvir aquela Sapa que falava depressa, sem parar, sem vírgulas nem pontos finais! Um horror!
Se eu estivesse em ação, teria contado a vocês que ela precisou tomar água várias vezes, para recuperar o fôlego e continuar seu discurso desenfreado.
Se alguém souber do paradeiro da dona Sapa Matraca, por favor, entre em contato comigo. Moro em uma casinha pintada de vermelho, perto do Brejo das Taboas.Quero dizer tudo isso a ela, pessoalmente, sem gaguejar! Só então vou me sentir totalmente aliviado.
Muito obrigado a todos. Até a próxima história.

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