Meu Deus! Como pude me esquecer de colocar um caso que provoca tantas dúvidas? Dona Pérola não se cansava de citá-lo!
Vou dar um exemplo em uma conversinha que tive com minha mãe.
_ Mãe, por que será que a avó Rita não veio passar uns dias conosco, como havia prometido? Não sei... Não sei por que ela fez isso.
_ Eu não lhe disse que ela telefonou, Serafina? Ah, desculpe, filha, acabei esquecendo. Ela teve que adiar a viagem porque seu avô pegou um resfriado fortíssimo!
_ Vovô Quim está doente? Vou ligar agora mesmo para falar com os dois.
Bem, como diria a professora, usa-se o por que (separado) quando se faz uma pergunta direta ou indireta. A pergunta é direta quando vem com o ponto de interrogação no fim da frase e é indireta quando isso não acontece; nesse caso, o por que (separado) pode ser substituído por por que motivo.
Só quando a resposta for dada é que a gente usa o porque (junto).
Deu para entender direitinho? Espero que sim!
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