quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um poema para a lua

Surgiu no céu
sorridente
mostrando aos ventos
seu ventre
lua grávida de luz.

Foram noites ao relento
cálidas noites de abril
deitada na rede azul...
A brisa levava o sono
e trazia em mansas ondas
o perfume do jasmim.

Foi assim...

Finalmente a lua prenhe
em prateado plenilúnio
clareou a noite escura
em verdadeira explosão.
Choveu pingos luminosos
salpicou brilho no verde
polvilhou de luz o chão.

A luz penetrou seu corpo
de um jeito suave, lento...
E até hoje ela não sabe
se está grávida de lua
ou cheia de encantamento!

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